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Adolescentes causam pânico em cinema no RJ

  • Ingrid Rosa
  • 1 de out. de 2015
  • 2 min de leitura

Parte do público abandonou a sessão com medo do arrastão

(Foto: Divulgação)

Um grupo de aproximadamente vinte adolescentes fez um arrastão dentro de uma das salas de cinema do NorteShopping, na Zona Norte do Rio. A ação aconteceu na noite desta segunda-feira(28) durante a última sessão do filme Hotel Transilvânea 2, no cinema Kinoplex. Segundo as pessoas que presenciaram o ocorrido, os menores estavam nas últimas fileiras do cinema e uma hora após o início da sessão eles se levantaram para revistar bolsas e pertences, começando por quem estava sentado nas primeiras fileiras da sala.

Houve pânico e parte do público deixou a sala na tentativa de buscar ajuda. Uma jovem que assistia ao filme e presenciou toda a ação fez um relato nas redes sociais dizendo que alertou os seguranças do ocorrido assim que saiu da sala, mas a resposta foi que eles não poderiam fazer nada e que toda segunda-feira acontecia casos como esse no local. Os menores foram retirados e a sessão deu continuidade normalmente. Para aqueles que se recusaram a voltar, o NorteShopping ofereceu um vale válido por sete dias para assistir novamente a sessão.

A administração do cinema esclareceu que não houve arrastão, somente um grupo de adolescentes se comportando de maneira inadequada e causando tumulto dentro da sala. A Kinoplex lamentou o ocorrido e disse que não poderia impedir a entrada dos menores, pois todos haviam comprado ingresso.

Esse tipo de ação acontece rotineiramente não só no cinema, mas em toda extensão do shopping. “A situação está bem tensa, os menores fazem grupos para intimidar as pessoas. O maior problema é em uma nova extensão do shopping que fica perto da rua, eles entram por lá e se concentram próximo a uma área comum onde as crianças brincam”, relata Diego do Carmo, de 34 anos, morador do Engenho de Dentro e freqüentador do local.

(Foto: Divulgação)

O problema não é recente

A falta de segurança no local não é novidade para quem freqüenta. Em Novembro do ano passado, a comerciante Vanice de Queiroz, de 34 anos, estava com o filho de 2 anos e uma sobrinha na praça de alimentação do shopping, por volta de 20h, quando ouviu uma gritaria vindo do andar de baixo. “Escutei os gritos e quando percebi as pessoas estavam subindo as escadas rolantes desesperadas em nossa direção, tinha mesas e cadeiras pra todo lado e muita gente se jogando no chão. Foi horrível, o meu filho ficou com medo de ir ao shopping por um bom tempo”, conta ela.

Para mais informações você pode também acessar o site do G1.

 
 
 

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