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Os reflexos dos atentados em Paris

  • Grupo TaNaRede
  • 23 de nov. de 2015
  • 3 min de leitura

"Vocês não vão matar a nossa liberdade" Foto: Washington Post

O norte americano Matthew, de 36 anos, sobreviveu aos atentados terroristas ao Bataclan, na França. Ele também havia escapado dos ataques as Torres Gêmeas de 11 de setembro de 2001, em Nova York, nos Estados Unidos. Matthew, cujo sobrenome não foi divulgado, levou um tiro na perna e se fingiu de morto para sair com vida do episódio.

Na última quarta-feira (18/11), cinco dias após a invasão a boate, Adbdelhamid Abaaoud, considerado um dos mandantes do ataque, foi morto em uma grande operação em Saint-Denis, junto com Abaaoud estava sua prima recém radicalizada, Hasna Ait Boulahcen, que se explodiu para tentar ferir os policiais.

Os ataques terroristas que aconteceram no dia 13 de novembro em Paris e Saint-Denis, na França deixaram 130 mortos e mais de 350 vítimas a maioria em estado grave. A autoria dos atentados foi assumida pelo grupo de militantes do Estado Islâmico.

As explosões ocorreram durante um jogo entre as seleções da França e Alemanha, e também na casa de show Bataclan. O chefe de polícia, Michel Cadot, contou que, quando a polícia entrou na casa quatro terroristas se suicidaram detonando os explosivos que tinham em três deles.

EUA e Rússia

As duas maiores potencias no quesito armamento bombardearam mais uma vez locais controlados pelo Estado Islâmico no Iraque e na Síria, a ação não foi conjunta. Os americanos atingiram três unidades táticas e uma instalação de comando e controle, o governo não identificou número de mortos ou feridos. Contando com a ajuda do governo sírio, os russos foram mais incisivos, atacando Mayadin e Bukamal, além de três campos de petróleo. Os avanços russos resultaram em cerca de 36 mortos e dezenas de feridos.

Aumento de popularidade em meio à crise

O presidente da França, Francois Hollande se transformou num verdadeiro comandante de guerra após os atos terroristas, e esse pulso firme causou um impacto positivo no povo francês, aumentando sua popularidade. Nas semanas anteriores aos ataques comentava-se da possível derrota para os socialistas nas urnas, porém após os atentados a popularidade do chefe de estado subiu oito pontos percentuais em um mês.

Nova geração de terroristas

Foto: ifeng.com

O Estado Islâmico recrutou milhares de crianças a partir dos oito anos de idade para se tornarem soldados e homens bomba. Elas são escolhidas em território da Síria e do Iraque e chamadas de os “filhotes de califado”. O treinamento é pesado e eles são obrigados a participar de execuções. Os terroristas do EI têm divulgado vídeos nas redes sociais onde crianças aparecem atirando e fazendo exercícios de decapitação dos reféns. Além dos exercícios de guerra, eles estudam textos religiosos.

Esse novo exército não questiona nada e considera os lutadores do EI puros, eles acreditam que estão sendo treinados para se tornarem o exército de Deus e que lutarão contra seus inimigos. Os novos “guerreiros” possuem lealdade absoluta por eles. Quando atingem 15 anos eles podem optar por serem pagos para virar verdadeiros combatentes, caso não aceitem passam a ser considerados inimigos. Depois de recrutados, a atuação é diversificada, porém a mais comum é a de guarda em territórios dominados.

Mesmo fazendo parte do grupo de recrutas do EI, os novos jihadistas não estão livres do rigoroso código de conduta e das punições severas, que na maioria dos casos é a morte, por comportamento inadequado, como desobedecer à ordem de um jejum. Conforme o Conselho Muçulmano da Grã-Bretanha explicou ao jornal britânico “Independent”, a abstinência de comida, água e relações sexuais até o pôr do sol durante o Ramadã não deveria ser aplicada a crianças, grávidas, doentes, idosos ou pessoas em viagem.

 
 
 

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